A Rua Doutor Álvaro Alvim, na Vila Mariana, Zona Sul, foi aberta no final do Século XIX, constando no Mapa de 1897 como uma ligação sem nome entre a então Rua Central (hoje Rua Rio Grande) com a Major José Maragliano. Posteriormente, passou a ser chamada de 'Rua do Matadouro', pois era uma das vias que conduzia ao antigo Matadouro de Vila Mariana, o segundo Matadouro de São Paulo, onde eram abatidas as cabeças de gado que forneciam carne para a população.
Construído em 1887 para substituir o velho Matadouro de Humaitá, que se situava na rua de mesmo nome, entre o Largo da Pólvora, na Liberdade, e o Vale do Anhangabaú, o Matadouro de Vila Mariana, ou Matadouro Municipal de Vila Clementino, funcionou até 1927, quando tornou-se incapaz de abastecer a crescente demanda da cidade. Após seu fechamento, a via manteve seu nome, que havia sido oficializado pelo Ato 972, de 1916, por mais alguns meses até a instauração do Decreto 3.304, de 24/04/1929, quando passou a homenagear o médico Álvaro Freire de Vilalva Alvim, nascido em Vassouras (RJ) a 16 de janeiro de 1863.
Matadouro de Vila Mariana (1912) |
Tendo estudado medicina nas Faculdades do Rio e da Bahia, onde se formou em 1887, exerceu clínica médica no Rio até 1896, quando partiu para Paris, para se especializar em Medicina Física. De volta ao Brasil, trouxe diversos equipamentos e montou um consultório de fisioterapia.
Apaixonado pela ciência e pelos resultados colhidos, acabou sendo vitimado pelos efeitos degenerativos dos raios X e radium, então desconhecidos na época. Pouco a pouco ficou sem os dedos, depois perdeu a mão esquerda e finalmente acabou sem o antebraço direito.
Membro da Academia Nacional de Medicina e Pioneiro da Radiologia no Brasil, morreu no Rio, a 21 de maio de 1928, aos 65 anos, vitima de uma radiotermite generalizada.
Apaixonado pela ciência e pelos resultados colhidos, acabou sendo vitimado pelos efeitos degenerativos dos raios X e radium, então desconhecidos na época. Pouco a pouco ficou sem os dedos, depois perdeu a mão esquerda e finalmente acabou sem o antebraço direito.
Membro da Academia Nacional de Medicina e Pioneiro da Radiologia no Brasil, morreu no Rio, a 21 de maio de 1928, aos 65 anos, vitima de uma radiotermite generalizada.
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