A rua Doutor Adriano de Barros, na Moóca, Zona Leste, antiga rua 118, oficializada pela Lei 6.652, de 05/04/1965, faz homenagem ao médico sanitarista Adriano Júlio de Barros, nascido em Campinas, Interior do Estado, a 16 de abril de 1864.
Formado em Medicina pela Faculdade do Rio em 1889, de volta a Campinas, passou a trabalhar na Santa Casa de Misericórdia da cidade, auxiliando no combate as epidemias de febre amarela que devastaram a região entre 1889 e 1897.
Foi vereador e presidente da Câmara Municipal Campineira de 1896 a 1898, e 1899 a 1901; mudando-se para a Capital em 1902, onde passou a integrar a comissão de Emílio Ribas, então Diretor do Serviço Sanitário do Estado de São Paulo, para descobrir o transmissor da febre amarela. A comissão concluiu que a doença era transmitida pela picada do mosquito Stegomyia fasciata (hoje chamado Aedes aegypti), tendo esta descoberta ganho atenção internacional.
Em 1912, fundou a Companhia Paulista de Louça Esmaltada, uma das primeiras empresas a comercializar utensílios de metal esmaltado no País. Ajudou no combate a Epidemia de Gripe Espanhola de 1918, que matou cerca de um terço da população da Capital na época, e foi Presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) de 1930 a 1931, apoiando as tropas paulistas e fornecendo equipamento durante a Revolução de 1932. Morreu na Capital, a 10 de dezembro de 1940, aos 76 anos.
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