A praça Zumbi dos Palmares, na Freguesia do Ó, Zona Norte, era uma área livre que havia surgido como resultado das modificações de alinhamentos de avenidas implantadas pela Lei 8.701, de 17/04/1978, e que se manteve sem denominação até receber o nome atual, através do extinto Decreto 28.948, de 09/08/1990, alterado pelo Decreto 31.145, de 28/01/1992, quando passou a fazer homenagem ao líder escravo alagoano nascido em 1655, que foi o símbolo da resistência negra contra a escravidão e o último chefe do Quilombo dos Palmares.
Criado pelo Padre Antônio Melo, aos 10 anos aprendeu o português e o latim e tornou-se coroinha. Aos 15, fugiu para Palmares e adotou o nome de ‘Zumbi’ que significa espectro, no idioma africano. Como comandante militar do Quilombo, assumindo o lugar de Ganga Zumba, liderou a resistência contra os Portugueses que durou 14 anos.
Quando o bandeirante Domingos Jorge Velho (1641-1705) destruiu Palmares em 1694, Zumbi fugiu com outros sobreviventes e se escondeu na mata, morrendo numa emboscada, em 20 de novembro de 1695, tendo seu corpo mutilado e a cabeça exposta em praça pública em Recife.
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