Localizada em Sapopemba, Zona Leste, e delimitada pela Rua Chiquinha Gonzaga, a Praça Luiz Gonzaga Nascimento Júnior homenageia o compositor e cantor conhecido como Gonzaguinha. O espaço foi oficializado pelo Decreto 30.005, de 09/08/1991.
Nascido no Rio a 22 de setembro de 1945, Gonzaguinha foi criado pelos padrinhos. Aos 16 anos, foi morar com o pai Luiz Gonzaga - o Gonzagão, Rei do Baião (1913-1989)- do qual até então só tinha o nome na certidão de nascimento. Fruto de uma paixão entre Gonzagão e a cantora Odaléia (morta de tuberculose), Gonzaguinha teve que conviver com a rejeição da madrasta Helena.
Formado em Ciências Econômicas, transformou as dificuldades em consciência politica e social, refletidas em suas composições desde o inicio, quando frequentava a casa do psiquiatra Aluisio Porto Carreiro, pai de Angela, sua primeira mulher e mãe de dois de seus filhos.
Terminado o casamento com Angela, outros amores surgiram. Primeiro, com a ex-Frenéticas Sandra Pêra, que lhe deu a filha Amora. Depois, a companheira de seus últimos doze anos de vida, Louise Margareth Martins, com quem Gonzaguinha teve a caçula Mariana.
Foi com a canção 'Comportamento Geral', de 1973, que Gonzaguinha deu o primeiro passo para a consagração. Polêmica, a música chamou a atenção, foi para as rádios e fez esgotar os compactos nas lojas. Também foi a primeira de muitas a ser censurada pelo regime militar. Após nove meses confinado em um quarto para curar uma tuberculose, Gonzaguinha decidiu amenizar seu comportamento. Um dos primeiros resultados da mudança foi o bolero 'Começaria Tudo Outra Vez', e mais tarde, a alegre 'O Preto Que Satisfaz'.
Nos anos 80, teve várias composições consagradas e reconciliou-se com o pai, nos palcos da turnê 'Vida do Viajante'. Morreu a 30 de abril de 1991, em um acidente de carro a caminho de Belo Horizonte, onde morou por dez anos.
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