A Praça Monteiro Lobato, no Butantã, Zona Oeste, era conhecida como praça Dois, e foi oficializada pela Lei 3.768, de 17/06/1949, como homenagem a José Renato Monteiro Lobato, um dos mais importantes escritores brasileiros, nascido em Taubaté, Interior do Estado, a 18 de abril de 1882.
Neto de José Francisco Monteiro, Visconde de Tremembé (1830-1911), ainda jovem, mudou o nome para José Bento, quando passou a utilizar uma bengala que pertencera a seu pai, o fazendeiro José Bento Marcondes Lobato, morto em 1898.
Formado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em 1904, ingressou na Promotoria Pública, dedicando parte de seu tempo escrevendo textos e crônicas para as publicações da faculdade. Promotor em Areias e Taubaté, passou a trabalhar como tradutor para o jornal 'O Estado de S.Paulo' em 1908, que publicou seu conto ‘Urupês’ em 1914. Esse conto deu origem ao livro de mesmo nome (a primeira publicação de Lobato, com destaque para o personagem Jeca Tatu), lançada em 1918. Mais tarde escreveu vários contos, reunidos no livro ‘Cidades Mortas’.
Em 1920, fundou a editora Monteiro Lobato & Cia. que foi uma das maiores da América Latina. A empresa faliu em 1925, sendo substituída pela Companhia Editora Nacional.
Em 1931, dedicou-se à causa da reestruturação econômica do país, defendendo a exploração do petróleo. Membro da Academia Paulista de Letras em 1936, por suas manifestações, chegou a ser preso durante o governo ditatorial de Getúlio Vargas.
Formado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em 1904, ingressou na Promotoria Pública, dedicando parte de seu tempo escrevendo textos e crônicas para as publicações da faculdade. Promotor em Areias e Taubaté, passou a trabalhar como tradutor para o jornal 'O Estado de S.Paulo' em 1908, que publicou seu conto ‘Urupês’ em 1914. Esse conto deu origem ao livro de mesmo nome (a primeira publicação de Lobato, com destaque para o personagem Jeca Tatu), lançada em 1918. Mais tarde escreveu vários contos, reunidos no livro ‘Cidades Mortas’.
Em 1931, dedicou-se à causa da reestruturação econômica do país, defendendo a exploração do petróleo. Membro da Academia Paulista de Letras em 1936, por suas manifestações, chegou a ser preso durante o governo ditatorial de Getúlio Vargas.
Autor da ilustre série de obras referentes ao 'Sítio do Picapau Amarelo' além de livros para adultos, morreu na Capital, a 04 de julho de 1948, aos 66 anos, vítima de um derrame cerebral, dois dias depois de ceder uma entrevista à Rádio Record de São Paulo, onde defendia a nacionalização do petróleo brasileiro.