A rua Esperanto, no Butantã, Zona Oeste, foi oficializada pela Lei 6.050, de 1962, e faz homenagem ao idioma criado pelo médico e lingüista polonês Ludwig Lazar Zamenhof, com a finalidade de derrubar todas as barreiras de comunicação entre as nações.
Zamenhof |
Apesar de formado em Medicina, Zamenhof tinha prática no estudo de línguas. Filho de judeus poloneses, nascido em Bialistok, a 15 de dezembro de 1859, mudou-se para Varsóvia, e passou a ler dicionários e gramáticas de vários idiomas, formando um vocabulário através da junção de prefixos, sufixos e raízes etmológicas greco latinas, romanas e germânicas. Assim, o Esperanto soa como uma mistura de alemão e espanhol com influências eslavas. A língua foi criada oficialmente em 1887, com o lançamento do livro dicionário ‘Uma Lingua Internacional’ onde Zamenhof usou o termo Esperanto, que significa ‘o que espera’.
Adolf Hitler, o chanceler da Alemanha, qualificou-o de idioma de judeus e comunistas, por esse motivo, milhares de esperantistas, inclusive três dos filhos de Zamenhof, foram mortos durante a ditadura nazista. Josef Stálin, Chefe de Estado da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, mandou cerca de 11 mil esperantistas soviéticos para os seus campos de trabalhos forçados. No Brasil, a língua foi introduzida oficialmente em 1907, com a criação da Liga Brasileira de Esperanto. Zamenhof morreu em Varsóvia, Polônia, a 14 de abril de 1917, aos 57 anos.