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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A história dos imigrantes está guardada no Brás


Dezenas de pessoas procuram o Memorial do Imigrante (antigo Centro Histórico do Imigrante) que funciona na antiga hospedaria do Imigrante no bairro do Brás, Região Central. Era na hospedaria onde os imigrantes de diversos países moravam até conseguir trabalho e casa.

Desembarque de imigrantes europeus
na Hospedaria do Imigrante em 1907

O processo de restauração do acervo do instituto começou a ser feito em 1983, hoje a maior parte do material já está devidamente relacionado, em volumes que descrevem o nome dos imigrantes, o navio e data de desembarque. O acervo também é composto de vários documentos e certidões.

Bonde do Memorial do Imigrante

Nestes livros estão relacionados mais de 70 nacionalidades diferentes, passando por alemães, espanhóis, russos e japoneses, o número exato de imigrantes que passou pela hospedaria é impossivel de ser calculado.

Imigrantes japoneses saindo de Santos
em direção a Hospedaria em 1930

A hospedaria começou a ser construída em 1886 a pedido do Segundo Visconde de Parnaíba, Antônio de Queirós Telles. O projeto arquitetônico foi de Mateus Haussler. Em junho do ano seguinte a hospedaria ficou pronta e começou a receber imigrantes de todas as partes do mundo, sozinhos ou com suas famílias. A casa recebeu imigrantes até 1978. Em 1982 o edifício foi tombado como patrimônio histórico, o que permitiu que fosse conservada a arquitetura original. Em 1986 foi criado o Centro Histórico do Imigrante.
Maria-fumaça do Memorial do Imigrante
restaurada e ativa até hoje

Antonio de Queirós Telles, Segundo Visconde e Primeiro Conde da Parnaíba (1831-1888), foi incentivador da imigração, deputado abolicionista e Presidente da Província de São Paulo (1886-1887)

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